O cenário de toda praça é o ponto de partida para entender a lógica de crescimento urbano. Em Ponta Grossa a construção da primeira Igreja matriz na década de 1820 (Catedral Sant’Ana) foi numa região estrategicamente escolhida, pois além de ser o ponto mais alto, era onde havia uma grande movimentação. Tudo acontecia ali perto, na rua das tropas, atual Augusto Ribas, com passagem tropeiros e viajantes, um comércio incipiente se estabelecendo e novos moradores chegando a pequena vila que estava tomando contornos de cidade.
Segundo informações, ao lado da Igreja matriz havia um cemitério, mas que foi desativado devido ao terreno ser bastante íngreme. Por longo anos em frente a matriz foi um grande largo onde se faziam celebrações e a população se reunia em eventos comunitários.
Foi inaugurada como Praça Floriano Peixoto em 1909 e a partir daí o espaço foi se transformando continuamente, ganhando e perdendo novos elementos com jardim, bancos, coreto, enfim, símbolos que referenciam a história da cidade, como o obelisco e o monumento feito em 1973 em comemoração aos 150 anos da cidade, um mural com desenhos inscritos narrando momentos importantes da cidade.