SMC realiza chamamento público para compor banco de dados de avaliadores

A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC), divulga o Chamamento Público 002/2023 para seleção de avaliadores, pessoas físicas, para análise dos projetos culturais inscritos nos editais da SMC e do Fundo Municipal de Cultura. As inscrições estão abertas até as 23h59 do dia 2 de abril, exclusivamente neste site.

Os interessados podem se inscrever para prestar serviços em uma ou mais das seguintes áreas: Artes Cênicas; Artes Visuais; Audiovisual; Literatura, Livro e Leitura; Música; Patrimônio Cultural (material e imaterial); Povos, comunidades tradicionais e culturas populares; e Produção cultural.

O trabalho a ser executado pelos avaliadores contratados envolve análise de mérito; emissão de pareceres técnicos de produtos ou projetos culturais; lançamento de notas do mérito; revisão de parecer técnico, notas e considerações, com base nos eventuais recursos apresentados. Para o diretor do Departamento de Cultura da SMC, Carlos Phantasma, “a formação do banco de avaliadores é importante porque demonstra que todos os processos da Secretaria são feitos de maneira transparente, com isenção, sem a presença de artistas e agentes locais”.

Esclarecimentos sobre o regulamento podem ser prestados pelo Departamento de Cultura. As questões deverão ser enviadas para o e-mail pontagrossa.cultura@gmail.com. REQUISITOS EXIGIDOS Poderão compor o Banco de Dados de Pareceristas os interessados que preencherem os seguintes requisitos:

a) Ser brasileiro nato ou naturalizado;

b) Não residir atualmente em Ponta Grossa;

c) Ter idade mínima de 18 anos, no ato da inscrição;

d) Possuir, no mínimo, três anos de experiência na área cultural pleiteada;

e) Ter concluído, no mínimo, cursos de nível médio ou equivalente;

f) Para pareceristas ligados ao Patrimônio Cultural Material: ser formado em Arquitetura e Urbanismo, com experiência em patrimônio ou ser pós-graduado em curso voltado ao patrimônio cultural;

g) Para pareceristas ligados ao Patrimônio Cultural Imaterial e Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares: ser formado em Antropologia, ou ser pós-graduado em curso voltado ao patrimônio cultural, ou possuir experiência comprovada na área, ou ser formado em História ou Geografia, com comprovação de experiência na área.

Iniciativa da Secretaria de Cultura concorre em prêmio nacional

O Sistema de Informações do Patrimônio Cultural (SIPC PG), desenvolvido pela Prefeitura de Ponta Grossa, concorre em etapa nacional do Prêmio Rodrigo Melo Franco Andrade – edição 2022 – categoria pessoa jurídica. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura, o sistema, que pode ser consultado pelo site patrimoniopg.com, está entre os vencedores na região Sul. “Este é mais um trabalho desenvolvido pelos nossos servidores e que ganhou relevância nacional”, frisa a prefeita Elizabeth Schmidt.

Conforme o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal, o site foi construído e alimentado pelos próprios funcionários da pasta e tem como objetivo democratizar o acesso a informações do patrimônio cultural de Ponta Grossa. “Pelo site, pode ser consultado um importante acervo de fotografias históricas, obras de arte, informações sobre os imóveis tombados e inventariados, textos de pesquisa, informações dos bens imateriais, entre outras”, destaca.

Prêmio

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, que chega à sua 35ª edição, é promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A premiação reconhece, em nível nacional, ações de excelência para preservação e promoção do patrimônio cultural brasileiro. 

Para a edição nacional, foram selecionadas pelas comissões regionais 50 ações, sendo dez em cada comissão regional, cinco em cada categoria (pessoa física e jurídica). Serão premiadas dez ações na etapa nacional, cinco em cada categoria.

O nome do Prêmio é uma homenagem ao advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 1898, em Belo Horizonte (MG). Entre 1934 e 1945, período em que Gustavo Capanema era ministro da Educação, Rodrigo integrou o grupo formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema ‘patrimônio cultural no Brasil’. Em 1937, esteve à frente da criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual Iphan, o qual presidiu por 30 anos.

Da Assessoria

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
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