A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC), divulga o Chamamento Público 002/2023 para seleção de avaliadores, pessoas físicas, para análise dos projetos culturais inscritos nos editais da SMC e do Fundo Municipal de Cultura. As inscrições estão abertas até as 23h59 do dia 2 de abril, exclusivamente neste site.
Os interessados podem se inscrever para prestar serviços em uma ou mais das seguintes áreas: Artes Cênicas; Artes Visuais; Audiovisual; Literatura, Livro e Leitura; Música; Patrimônio Cultural (material e imaterial); Povos, comunidades tradicionais e culturas populares; e Produção cultural.
O trabalho a ser executado pelos avaliadores contratados envolve análise de mérito; emissão de pareceres técnicos de produtos ou projetos culturais; lançamento de notas do mérito; revisão de parecer técnico, notas e considerações, com base nos eventuais recursos apresentados. Para o diretor do Departamento de Cultura da SMC, Carlos Phantasma, “a formação do banco de avaliadores é importante porque demonstra que todos os processos da Secretaria são feitos de maneira transparente, com isenção, sem a presença de artistas e agentes locais”.
Esclarecimentos sobre o regulamento podem ser prestados pelo Departamento de Cultura. As questões deverão ser enviadas para o e-mail pontagrossa.cultura@gmail.com. REQUISITOS EXIGIDOS Poderão compor o Banco de Dados de Pareceristas os interessados que preencherem os seguintes requisitos:
a) Ser brasileiro nato ou naturalizado;
b) Não residir atualmente em Ponta Grossa;
c) Ter idade mínima de 18 anos, no ato da inscrição;
d) Possuir, no mínimo, três anos de experiência na área cultural pleiteada;
e) Ter concluído, no mínimo, cursos de nível médio ou equivalente;
f) Para pareceristas ligados ao Patrimônio Cultural Material: ser formado em Arquitetura e Urbanismo, com experiência em patrimônio ou ser pós-graduado em curso voltado ao patrimônio cultural;
g) Para pareceristas ligados ao Patrimônio Cultural Imaterial e Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares: ser formado em Antropologia, ou ser pós-graduado em curso voltado ao patrimônio cultural, ou possuir experiência comprovada na área, ou ser formado em História ou Geografia, com comprovação de experiência na área.
No próximo sábado (dia 25) será realizada uma peregrinação de ‘João Maria, o Monge do Paraná’. A saída está marcada para as 6 horas da manhã, diante da Casa do Divino, no Centro, com destino ao Olho d’água de São João Maria, na Vila Ana Rita. A organização é da Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Cultura e da Secretaria Municipal de Turismo.
A peregrinação, que contará com trajeto de 3,5km , marcando o ‘Dia do Monge João Maria’, comemorado no dia 27 de Março, através da Lei Estadual 20.002, sancionada no ano passado. O destino será o Olho d’água localizado no bairro Neves, local de devoção dos fiéis.
A peregrinação do Monge João Maria é uma das histórias mais ricas e importantes da religiosidade paranaense. Sua presença é registrada em dezenas de municípios do Estado entre o final do século XIX e início do século XX, inclusive em Ponta Grossa, onde o recanto de São João Maria é um local de visitações e oferendas por graças alcançadas. O monge tinha como tradição acordar às 3h45 todos os dias e partir para sua peregrinação às 6h00. Atualmente, diversas cidades do Estado já realizam ações, como peregrinações, novenas e debates sobre sua curiosa história.
“Muito além das questões da devoção, a história do Monge João Maria reúne diversos aspectos culturais, e neste ano, como parte da celebração dos 200 anos de Ponta Grossa teremos a primeira ação dedicada a este símbolo de cultura popular, oportunizando às pessoas da comunidade conhecer esta expressão”, destaca o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal. Para o secretário municipal de Turismo, Paulo Stachowiak, o evento “é uma forma da Prefeitura manter, através das Secretarias, essa tradição sociocultural da crença popular. O Olho d’água de São João Maria é um local de muita visitação, muito importante para a cidade, e o turismo religioso pode se tornar ainda mais forte em Ponta Grossa”.
SERVIÇO: Peregrinação de João Maria Dia 25 de Março, às 06h00, saindo da Secretaria Municipal de Cultura (Rua Sete de Setembro, 572) Inscrições: 1kg de alimento
O Carnaval 2023 da Prefeitura de Ponta Grossa já está com a programação definida. A festa será realizada entre os dias 17 e 21 de fevereiro na região Central e contará com desfiles de blocos e escolas de samba, matinês, baile e Concurso de Fantasias e da Rainha do Carnaval.
“Nós temos trabalhado para fomentar e fortalecer a cultura no nosso Município e o Carnaval, sem sombra de dúvida, é uma das manifestações mais tradicionais e importantes do nosso país. Tenho certeza que a festa que está sendo desenvolvida pela Prefeitura será um grande marco para a população e irá tornar o aniversário de 200 anos de Ponta Grossa ainda mais bonito”, destaca a prefeita Elizabeth Schmidt.
De acordo com o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal, o intuito da festa deste ano é integrar a comunidade e oferecer uma festa plural, voltada para todos os públicos.
“O Carnaval deste ano será, acima de tudo, uma celebração da história da nossa cidade e da integração da comunidade por meio da música e da alegria, uma verdadeira celebração da felicidade. Nosso objetivo é oferecer uma festa com muita diversão, plural, com segurança, e para todas as idades”, aponta Portugal.
Grito de Carnaval e exposição de maquetes Precedendo as festividades, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, abre, no dia 01 de fevereiro, a exposição de maquetes do Carnaval ‘Império dos Campos Gerais’ do artista Renato Garcia. O evento acontece a partir das 19h na Unidade Cultural do Ponto Azul, espaço que também receberá o Grito de Carnaval com participação de carnavalescos do Município.
Baile Municipal com Concurso da Rainha E Concurso De Fantasia
Horário: 20h
Local: Parque Ambiental
Dia 18 – Sábado
Bloco dos Polacos (Bloco des Polaques)
Horário: das 14h às 17h30 – Concentração na Praça Barão de Guaraúna –
Desfile das Escolas de Samba
Horário: 20h
Local: Rua Benjamin Constant
Festa no Ambiental com Banda Show
Início das atividades após o desfile das escolas de Samba
Dia 19 – Domingo
Matinê Infantil
Horário: 15h
Local: Parque Ambiental
Bloco Trem das 11
Horário: 16h – Concentração na Feira Do Produtor –
Corso
Horário: 20h00
Festa no Ambiental com Banda Show
Início das atividades após o desfile do bloco
Dia 20 – Segunda-feira
Matinê Idosos
Horário: 15h
Local: Parque Ambiental
Bloco da Chave
Horário: 16h – Concentração Na Feira Do Produtor –
Festa no Ambiental com Banda Show
Início das atividades após o desfile do bloco
Dia 21 – Terça-feira
Bloco da XV
Horário: 16h – concentração na Rua XV
Festa No Ambiental com Banda Show
Início das atividades após o desfile do bloco
Resultado do Corso
Carnaval de Ponta Grossa em 1980. Acervo da Casa da Memória Paraná
Origens
Conhecido de todos os brasileiros, mesmo daqueles que dizem que não gostam da folia, o Carnaval é uma das mais tradicionais festas populares do mundo. No Brasil é, sem dúvida, o maior evento popular, levando milhões de pessoas para as avenidas, sambódromos e clubes para dançar, sambar ou simplesmente assistir aos desfiles.
O Carnaval teve origem na Europa, na Idade Média. O evento chegou ao Brasil ainda no período colonial, quando eram realizadas diversas brincadeiras. A partir do século XX, muitos ritmos passaram a fazer parte das comemorações e na década de 1930 se tornou a principal festa popular do país.
O Carnaval em Ponta Grossa Foi ainda no século XIX que o Carnaval chegou a Ponta Grossa. De acordo com os relatos, Gabriel Caillot, filho de um imigrante Francês ligado à música, casou-se com uma moça negra chamada Floripa. Eles foram morar no bairro de Olarias e ali aliaram a musicalidade dele com as tradições familiares dela, que traziam na bagagem danças e batuques. Os ritmos eram usados em alegres saraus na casa deles no Carnaval. O evento ganhou a cidade, incluindo outras características. Historiadores apontam que no início do século passado o Carnaval de Ponta Grossa se destacava principalmente pelo corso (desfile de carros com pessoas fantasiadas) pelas ruas centrais. O modelo teve seus maiores momentos durante as décadas de 1930 e 1940. Confetes e serpentinas tomavam conta dos festejos e das roupas dos participantes e observadores. Os primeiros blocos de Carnaval foram criados entre as décadas de 1940 e 1950, com participação direta dos filhos de Gabriel Caillot e Floripa. Esses grupos foram tendo cada vez mais adesão e viraram escolas de samba. Aos poucos, adeptos ao Carnaval e ao samba foram criando outras escolas, tornando os desfiles um marco nas festividades carnavalescas locais.
Das ruas para os salões
Nessa época o Carnaval também caiu no gosto dos clubes sociais de Ponta Grossa, que passaram a realizar concorridos bailes com marchinhas clássicas do país. A partir da década de 1940, portanto, o Carnaval ponta-grossense se dividiu entre as festas populares nas ruas, com a participação das escolas de samba e blocos, e os clubes sociais, com seus foliões rodando nos salões.
O Sistema de Informações do Patrimônio Cultural (SIPC PG), desenvolvido pela Prefeitura de Ponta Grossa, concorre em etapa nacional do Prêmio Rodrigo Melo Franco Andrade – edição 2022 – categoria pessoa jurídica. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura, o sistema, que pode ser consultado pelo site patrimoniopg.com, está entre os vencedores na região Sul. “Este é mais um trabalho desenvolvido pelos nossos servidores e que ganhou relevância nacional”, frisa a prefeita Elizabeth Schmidt.
Conforme o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal, o site foi construído e alimentado pelos próprios funcionários da pasta e tem como objetivo democratizar o acesso a informações do patrimônio cultural de Ponta Grossa. “Pelo site, pode ser consultado um importante acervo de fotografias históricas, obras de arte, informações sobre os imóveis tombados e inventariados, textos de pesquisa, informações dos bens imateriais, entre outras”, destaca.
Prêmio
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, que chega à sua 35ª edição, é promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A premiação reconhece, em nível nacional, ações de excelência para preservação e promoção do patrimônio cultural brasileiro.
Para a edição nacional, foram selecionadas pelas comissões regionais 50 ações, sendo dez em cada comissão regional, cinco em cada categoria (pessoa física e jurídica). Serão premiadas dez ações na etapa nacional, cinco em cada categoria.
O nome do Prêmio é uma homenagem ao advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 1898, em Belo Horizonte (MG). Entre 1934 e 1945, período em que Gustavo Capanema era ministro da Educação, Rodrigo integrou o grupo formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema ‘patrimônio cultural no Brasil’. Em 1937, esteve à frente da criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual Iphan, o qual presidiu por 30 anos.
Evento está marcado para acontecer entre os dias 8 e 12 de agosto, com tema ‘Ensinar, sensibilizar e preservar’ por Assessoria
A Prefeitura de Ponta Grossa promove, entre os dias 8 e 12 de agosto, a Semana do Patrimônio Cultural. Promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, o evento tem como tema ‘Ensinar, sensibilizar e preservar’. O objetivo da semana é apresentar questões voltadas à educação patrimonial, discutindo o ensinar, o sensibilizar e o preservar. Para isso, o evento terá uma extensa programação, que inclui exposição fotográfica, visita guiada à Mansão Villa Hilda, oficinas, sessão pública de salvaguarda de bens culturais da cidade, entre outras ações. “Dois importantes momentos do calendário municipal de Cultura são voltados às questões do patrimônio cultural. O PG Memória, que este ano chega à sua quarta edição, fala do patrimônio do ponto vista mais afetivo e da saudade. Já a Semana do Patrimônio Cultural tem como objetivo fomentar a pesquisa, a discussão técnica, a sensibilização e a educação patrimonial de crianças, adolescentes e adultos. Com isso, queremos chamar a atenção para importância de preservar o patrimônio cultual da cidade, porque não podemos saber para onde vamos se não soubermos de onde viemos”, frisa o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal. Programação A abertura da Semana será realizada na Unidade Cultural do Ponto Azul no dia 08 de agosto, às 14 horas, e contará com apresentação da Banda Escola Lyra dos Campos. O evento também contará com abertura da exposição Registros da cidade de Ponta Grossa: corpo e alma, na Unidade Cultural do Ponto Azul, que poderá ser visitada até o dia 31 de agosto. Uma das atividades mais importantes da Semana do Patrimônio também está marcada para o dia 8. Trata-se de sessão pública de salvaguarda de bens culturais da cidade, além de entrega do Prêmio Guardiões do Patrimônio-Preservadores, que acontece no Cine-Teatro Ópera, às 19 horas. Portugal explica que a sessão de salvaguarda de bens culturais será inédita em Ponta Grossa. “Nunca ocorreu nenhuma forma de preservação do patrimônio imaterial por meio de lei de proteção”, explica. A sessão abrangerá livro de registro dos sabores – artesanato em palha; livro de registros das formas de expressão – Banda Escola Lyra dos Campos; e o livro de registro dos lugares – devoção em torno do túmulo de Corina Portugal. Durante todos os dias da semana, acontece visita guiada na Mansão Villa Hilda, em que os visitante poderão participar da Escolinha do Patrimônio e conhecer o Sótão do Fantasma. Diariamente, na próxima semana, haverá um cronograma de passeio por pontos históricos da cidade com alunos da rede estadual de ensino. Os colégios que participaram da ação serão Prof. Becker e Silva, Prof. João Ricardo von Borell du Vernay, Colégio Estadual Ana Divanir Boratto, Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá e Colégio Estadual José Elias da Rocha. O passeio inclui visita à Praça Marechal Floriano Peixoto, Cine-Teatro Ópera, Sesc Estação Saudade/Museu da Ferrovia, 4. Praça Barão do Rio Branco/Memorial do Ponto Azul e Mansão Villa Hilda. Oficinas A Secretaria promove ainda uma série de oficinas, que serão ministradas por Melina Pissolato Moreira, um dos maiores nomes da educação patrimonial no Brasil. Os encontros serão no auditório do Centro de Música. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio de formulário on-line. No dia 10, das 13 às 15 horas, o tema será ‘Educação patrimonial e gestações públicas, direcionada a gestores culturais. No dia 11, das 19 às 21 horas, o tema da oficina será ‘Educação Patrimonial: introdução a conceitos e práticas’, direcionada a estudantes de estudantes de graduação na área de História, Turismo, Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo, Pedagogia e Comunicação. E, no dia 12, com o tema ‘Educação Patrimonial: reflexões e práticas’, das 14 às 16 horas, a oficina será voltada a professores da rede municipal de ensino de Ponta Grossa.
Inscreva-se:
Sessão de Salvaguarda + Prêmio No dia 08 de agosto de 2022, como parte da Semana do Patrimônio Cultural, a Secretaria Municipal de Cultura de Ponta Grossa realiza a primeira Sessão Pública de Salvaguarda de Bens Imateriais. Ocorrerá às 19h00 no Cine-Teatro Ópera. Para participar clique aqui!
Oficina 1 Na programação da Semana do Patrimônio Cultural 2022 há diversas ações, entre elas a oficina “Educação Patrimonial e Gestões Públicas”, ministrada pela historiadora e arqueóloga Melina Pissolato Moreira (SP). É gratuita e com certificação. Inscreva-se aqui!
Oficina 2 “Educação Patrimonial – Introdução a Conceitos e Práticas” será outra oficina ofertada durante a Semana do Patrimônio Cultural 2022, ministrada pela historiadora e arqueóloga Melina Pissolato Moreira (SP). É gratuita e com certificação. Inscreva-se aqui!
3ª edição do evento será realizada neste final de semana e promete mexer com nossas saudades
A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Fundação Municipal de Cultura, empenha-se nos preparativos para a realização do PG Memória- 3º Salão do Patrimônio Cultural de Ponta Grossa, denominado “Histórias que o tempo não vai apagar”, o qual será realizado de 22 a 24 de outubro, na Praça Barão do Rio Branco.
O evento objetiva destacar a importância da preservação de nossas histórias, do conhecimento da identidade local, dos símbolos e expressões culturais de Ponta Grossa, da valorização da memória e do patrimônio cultural da cidade, promovendo a discussão sobre elementos da cultura local, das tradições e da identidade do povo ponta-grossense.
O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Alberto Portugal, destaca que “durante esses três dias será possível rever histórias, descobrir curiosidades sobre fatos pitorescos de Ponta Grossa, relembrar coisas que os nossos avós contavam e, principalmente, sentir muita saudade ”. Ele comenta que a saudade será o grande foco do PG Memória 2021, “remexendo no baú do passado e trazendo à tona nossas melhores lembranças”.
Durante o evento serão realizadas palestras, cursos, atividades culturais, exposições, entre outras ações, nos seguintes dias e horários: 22/10, das 15h às 22h; 23/10, das 10h às 22h; 24/10, das 10h às 15h.
Neste período, além das atividades que irão acontecer em 21 (vinte e um) estandes temáticos, localizados em espaços separados na Praça Barão do Rio Branco, outros atrativos integram o evento, a exemplo do funcionamento da Casa do Artesão, o Palco de Poesias“ Belvedere” dirigido pela APLA e CCPFM, exposições na Unidade Cultural do Ponto Azul, Apresentações da OSPG em palco separado, Feira de Antiguidades e apresentações de Histórias que o Tempo não vai Apagar. Na Rua Sant’Ana será instalada uma Praça de Alimentação, coordenada pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional. Já a Concha Acústica será palco para diversas atrações artístico-culturais. Além disto, será realizada a exposição “ Protagonistas da Cidade”, com vários espaços da praça ocupados por banners fotográficos contendo registros de pessoas que ajudaram a forjar a história da cidade. O grande destaque das atrações fica por conta da “Festa PG de Outros Tempos”, um grande baile de época, animado por Paulino’s Jazz Banda e que acontece no sábado, a partir das 19h.
Acreditando no sucesso da iniciativa, Alberto destaca que o evento vai respeitar todas as normas sanitárias estabelecidas para o enfrentamento ao Covid 19. Ele ressalta que será mantida a norma de distanciamento social mínimo, obrigatoriedade do uso de máscaras, além do álcool em gel que estará sendo disponibilizado em vários locais da Praça.
PROGRAMAÇÃO Palco Principal – CONCHA ACÚSTICA
SEXTA – DIA 22 – DAS 15 ÀS 21:00 15:00 Abertura Oficial do Evento; 15:30 Concerto da Banda Lyra dos Campos – Patrimônio Imaterial de Ponta Grossa; 16:00 Os Poentes da Minha Terra – de Anita Philipowsky – por Renata Régis Florisbelo; 18:00 Exibição de Cinema de Época (Filme: Tristeza do Jeca) – por Nelson Silva Jr. 19:00 Rodada de Memórias, Histórias e Saudades; 20:00 Os Poentes da Minha Terra – de Anita Philipowsky – por Renata Régis Florisbelo; 20:30 Seresta – Música da saudade.
SÁBADO – DIA 23 – DAS 10:00 ÀS 22:00 (A FEIRA FECHA ÀS 19:00)
10:00 Abertura da feira com a Banda Lyra dos Campos; 11:00 Os Poentes da Minha Terra – de Anita Philipowsky – por Renata Régis Florisbelo; 12:00 Brida e Morenaço; 14:30 Cultura e devoção em Corina Portugal – por Dione Navarro; 15:00 Coro Cidade de Ponta Grossa – Concerto de Retomada; 17:00 Rodada sobre Gastronomia de Ponta Grossa; 18:00 Resultado do Concurso de Rótulos da Cerveja do Buraco do Padre; 19:00 às 21:00 Baile PG de Outros Tempos com Paulino’s Jazz Band;
DOMINGO – DIA 24 – DAS 10:00 ÀS 15:00
10:00 Abertura da Feira da Barão; 11:00 Casa do Divino 12:00 Kiko e Alámo; 13:00 Higor Kas e o Violino Mágico 14:00 Os Poentes da Minha Terra – de Anita Philipowsky – por Renata Régis Florisbelo; 15:00 Concerto com a Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa; 15:30 Encerramento do Evento;
Palco Poesia – Apresentações AcademiaPonta-Grossense de Letras e Artes e CentroCultural Professor Faris Michaele
SEXTA, DIA 22
16:15 Contação de Histórias com Alana Águida Berti 17:00 Hora da Magia – Palhaços Pipoca e Caramelo – com Luciano Oliveira 18:10 Arte Naif – Passeia e Encanta – Com Marcelo Schimaneski 18:30 Lançamento do Flyers Literato “Perfis da Cidade” 19:00 Oficina Construção de um Personagem – Identidade de PG – por CCPFM 20:15 Lançamento do Livro O que tem nas caixas – de Alana Águida Berti
SÁBADO, DIA 23
11:15 Oficina Arte no Tempo da Vovó – Com Sulamita Prochaski e Rosângela Milleo. 14:00 Leitura Poética – Na voz do vento sob a luz da Lua – com Rosicler Antoniácomi, Silvestre Alves, Júlia Bueno, Mitzi Vedan Ramos e Guilherme Vargas 15:30 Oficina Memórias Infantis – com Deisi Pietrobelli e Leticia Teixeira 16:30 Oficina Construção de um Personagem – Identidade de PG – por CCPFM 18:00 Oficina de Criatividade – Memórias: do Real ao Surreal – com Ana Maria Camargo
DOMINGO, DIA 24
11:00 Oficina Construção de um Personagem – Identidade de PG – por CCPFM 14:15 Caravana da Cultura – com Dione Navarro, Marivete Souta e Silvestre Alves
Palco Virtual – Academia de Letras dos Campos Gerais
SEXTA, DIA 22
Horário: 17h – 18h Pelo Facebook da Academia de Letras dos Campos Gerais Sala de Neuza Mansani ABERTURA: Acadêmica Fundadora Teresa Jussara Luporini Cadeira 21. (Coordenadora) TEMA 1 – A CONCEPÇÃO E FUNDAÇÃO DA ACADEMIA DE LETRAS DOS CAMPOS GERAIS Academia de Letras dos Campos Gerais Acadêmico Fundador Cadeira 10: Josué Corrêa Fernandes
TEMA 2 – PERFIL DOS PATRONOS Acadêmica Primeira Ocupante Cadeira 2: Josélia Maria Loyola de Oliveira Gomes
2 – TEMA: ATUAÇÃO DA ACADEMIA DE LETRAS DOS CAMPOS GERAIS Acadêmica Primeira Ocupante Cadeira 1 – Neuza Helena Postiglione Mansani Acadêmico Primeiro Ocupante Cadeira 7 – Mário de Sérgio de Melo
A Fundação Municipal de Cultura (FMC) através do Departamento de Patrimônio Cultural e o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (COMPAC) realizam no dia 23 de agosto de 2021 às 19h a Sessão Pública de Tombamento dos imóveis: Villa Branda e Casa de Arabescos. O processo de tombamento é o instrumento legal para garantir a preservação de imóveis com valor histórico e cultural, possibilitando, dessa forma, que a memória arquitetônica continue contando a história da cidade. Cada um dos imóveis possui um relator, membro do COMPAC. Durante a Sessão de Tombamento, o relator é responsável por apresentar o processo, falando sobre a história do edifício, seu valor cultural para a cidade e outros motivos que justifiquem o seu tombamento. Após o relator, o proprietário do imóvel, ou um representante, faz suas considerações acerca do processo e em seguida é aberta a votação. Os votos são dados pelos Conselheiros do COMPAC. Segundo o presidente da FMC, Alberto Portugal, o processo de tombamento é um mecanismo fundamental para a proteção do patrimônio material da cidade. Esse mecanismo possibilita que ícones arquitetônicos continuem fazendo parte da paisagem, da cultura e da história de Ponta Grossa. A Villa Branda, situada na Rua Sete de Setembro, 435 é um imóvel residencial da década de 1940, onde residiu a Família Gaspareto. Sua importância arquitetônica é superior à relevância histórica, já que utiliza técnica construtiva relativa a uma época, possui volumetria dominante. Retrata a ascensão social da cidade em determinado período, compondo um eixo com preservação histórica de outros imóveis A Casa com Arabescos, na Rua General Carneiro, 512 é um exemplar com características da época da construção (meados de 1950), com relevância arquitetônica se inserida no contexto do eixo histórico que se consolida. Arquitetura eclética com elementos que se repetem ao longo da rua em mais outras 4 edificações de moradia. De acordo com a Diretora do Departamento de Patrimônio Cultural, Brenda Ferreira, a importância arquitetônica dos imóveis em processo de tombamento é, por si só, marcante para a preservação dos mesmos pois, são construções que exemplificam as características de épocas. A participação da sociedade, como principal interessada nessa preservação, se faz necessária para demonstrar a relevância da salvaguarda da arquitetura da paisagem urbana de Ponta Grossa. A Sessão ocorrerá no Cine Teatro Ópera e será possível a participação presencial de público de até 50 pessoas, conforme protocolos de segurança de saúde para o combate ao covid-19. Os interessados em comparecer devem realizar a inscrição previamente. A reunião também será transmitida ao vivo pela página da Fundação de Cultura no Facebook. Formulário para inscrição de público presencial: https://docs.google.com/forms/d/1vZoZC8gPudJKOPT93sHZdZ7WTGrvEwJHr0xEAEPE4Do/edit
A Fundação Municipal de Cultura, por meio do Departamento de Patrimônio Cultural, lança o projeto “Olha esse Tesouro”. A iniciativa tem o objetivo de promover a valorização e a divulgação dos imóveis tombados que estão adequados à legislação de proteção do Patrimônio Cultural de nosso Município. Com isso visamos a conscientização da população a respeito do valor histórico e cultural de nossa cidade, manifestado, dentre outros modos, por meio da arquitetura que molda a nossa paisagem urbana.
Através de suas redes sociais a Fundação vai divulgar os imóveis que estão adequados à legislação para que a população possa reconhecer esses pontos e valorizar seu caráter histórico. Considerando que a preservação somente se torna visível para todos quando um bem cultural se encontra em bom estado de conservação.
O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) retoma as atividades a partir de segunda-feira (03) com nova composição de membros e ampliação da representatividade da comunidade. O órgão, que é responsável pela discussão e definição de medidas voltadas ao patrimônio material e imaterial da cidade, incluindo tombamento de imóveis, passou por uma reformulação nos últimos meses e agora conta com uma nova composição. Entre as principais alterações está a inclusão de novas instituições com representantes da área da Educação, Desenvolvimento, Turismo, Arquitetura, Urbanismo e Proteção do Patrimônio Cultural. Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e do Compac, Alberto Portugal, a nova composição, além de garantir maior representatividade da sociedade nas discussões pertinentes ao Conselho, também permitirá um debate mais rico acerca das ações desempenhadas pelo órgão. “Nossa expectativa é de que essa reformulação do Compac permitirá avançarmos no debate e na implementação de políticas públicas voltadas à preservação e divulgação do patrimônio cultural local em suas mais diversas formas de expressão. Esse processo também irá contribuir para que o Conselho tenha cada vez mais uma atuação sólida, técnica e próxima da comunidade, ampliando seu alcance e sua efetividade dentro do Município”, destaca Portugal.
O Conselho Municipal de Política Cultural de Ponta Grossa e a Fundação Municipal de Cultura lamenta o falecimento do fotógrafo Germano Achilles Koch, ocorrido ontem (13/12/20) no Hospital Bom Jesus, em Ponta Grossa, aos 89 anos. Este colegiado destaca a relevância da atuação de Koch para a história da fotografia na cidade desde a década de 1950, sendo proprietário da empresa Foto Elite e, posteriormente, na década de 1970, tornando-se fotógrafo responsável pela documentação institucional da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O Conselho presta homenagem e comunica pesar a familiares e amigos.
História Germano Koch foi o primeiro fotógrafo contratado pela UEPG, no início da década de 1970, para registro das atividades institucionais. Foi criador e proprietário do Foto Elite, desde 1954, empresa quem em 1977 seria repassado ao fotógrafo Domingos Silva Souza.
De forma recente, o nome de Germano Koch foi recuperado em pesquisas do Museu Campos Gerais. A atuação do fotógrafo está articulada em pelo menos três acervos sob pesquisa no MCG desde o ano passado: o arquivo institucional do Centro de Recursos Audiovisuais, com fotos da UEPG desde 1973; o acervo do Foto Cine Clube Vila Velha, onde era associado; e o acervo do Foto Elite, adquirido pela UEPG em 2019.
Filho de Carlota Gaertner Koch e Germano Koch, o fotógrafo era casado com Hannelor Anete Mayer Koch e deixa os filhos Roberto Mayer Koch, Luciane Mayer Koch, Vilma de Souza Uchoa, Nelson Mayer Koch e Luciano Mayer Koch.
Pesquisas Parte do trabalho de Germano Koch no Foto Elite foi analisada na dissertação de mestrado em Geografia, ‘A Composição da Paisagem Urbana de Ponta Grossa (PR) nas fotografia do acervo Foto Elite’, de Andrea Rita da Silva Nabozny – sob orientação dos professores Leonel Brizolla Monastirsky e Patricia Camera Varella. A pesquisa pode ser acessada aqui.
Em 2012, o projeto de extensão Foca Foto, do curso de Jornalismo da UEPG, publicou uma reportagem especial sobre Germano Koch. Leia aqui.