Grupo de Teatro
O Grupo de Teatro Cidade de Ponta Grossa teve o primeiro elenco formado em 2019, a partir de um teste seletivo. O objetivo do grupo é contribuir para a formação de novos atores, atrizes e técnicos de teatro na cidade, fomentando a criação de novos grupos e produções. Todos os integrantes recebem uma bolsa de estudos mensais para incentivar o aprimoramento técnico e artístico. A direção artística é feita por profissionais convidados. Há também a participação de estagiários.
A primeira montagem do grupo foi o espetáculo ‘Shakespeare: Paixão & Poesia’, com texto e direção de Edson Bueno (Curitiba/PR). A montagem estreou em agosto de 2019, com três apresentações no Cine-Teatro Ópera. Em seguida, a companhia encenou ‘O Impostor’, adaptador da obra de Molière, com direção de Léo Campos (Rio de Janeiro/RJ). Foram cinco apresentações ao ar livre, durante a programação do Natal Iluminado 2019.
Em 2020, devido à pandemia, o grupo precisou se reinventar com ações no formato online. Os atores apresentaram trechos clássicos de poemas e livros em formato de citações em vídeo, que podem ser assistidos clicando aqui. A equipe técnica criou o curso de introdução ao teatro, com 11 aulas. Além disso, o grande projeto do ano foi a gravação de 70 episódios da série “Esse Lugar Tem História“, que apresenta os patrimônios históricos tombados de Ponta Grossa.
Na retomada das atividades presenciais após a pandemia, o grupo realizou várias ações culturais, como as peças “Todos os Nós”, inspirada num conto de Alberto Portugal, “Máquina de Somar”, de Elmer Rice, e “O Que o Mordomo Viu”, escrita pelo autor inglês Joe Orton. Além disso, foi apresentado o espetáculo comemorativo do bicentenário de Ponta Grossa, intitulado “200: A Maior Celebração de Todos os Tempos”, todos com direção de Emerson Rechenberg.
Em 2024, com nova gestão e novo elenco selecionado a partir de edital, o Grupo de teatro passa a ser dirigido por Eziquiel Ramos, premiado diretor de Ponta Grossa. Para o ano, estão confirmados cinco espetáculos, sendo dois de circulação, dois de formação e um espetáculo natalino. Além disso, o grupo realizará diversas intervenções junto à Secretaria Municipal de Cultura.
A partir de junho, os espetáculos de circulação serão “Stravagância”, escrito por Alberto Portugal, e “Cachê”, com texto de autoria coletiva. Em setembro, haverá a apresentação de “Macbeth”, de William Shakespeare, junto à Orquestra de Ponta Grossa, Coro Cidade de Ponta Grossa e ao Coro em Cores. Em outubro, será apresentada uma história inédita sobre o folclore brasileiro e os ciclos festivos do Brasil com a Cia de Dança de Ponta Grossa. E no fim do ano, o grupo prestará uma homenagem às grandes canções natalinas.
FICHA TÉCNICA:
Corpo técnico: 15 atores e 3 tecnicos
TÉCNICOS
Eziquiel Ramos – diretor
Nessandra Cordeiro – cenógrafa
Camila Leria – assistente de direção
Evlin Aparecida Frandoloso – figurinista
Bya Paixão – iluminadora
ATORES
Ana Cláudia Gambassi – atriz
Carlos Alexandre de Andrade – ator
Dájila Munhoz – atriz
Gabriel Lima – ator
Gabriel Vernel – ator
Gustavo Mayer- ator
Juliana Nortok – atriz
Larissa Brandão – atriz
Larissa Sanches – ator
Mariele Zanin – atriz
Mariana Boá – atriz
Mateus Ribeiro – ator
Nadhine de Assis Rios – atriz
Terezinha Musardo – atriz
Vivian Bueno – atriz
Horário de aulas: pelas manhãs de terça e quarta-feira
Local: Cine-Teatro Ópera, Rua Quinze de Novembro, 468 – Centro
Realização de matrícula: teste seletivo realizado via edital municipal
O Grupo de Teatro Cidade de Ponta Grossa é criado por força de lei. Conheça a legislação:
Lei nº 13.123/2018 – Cria o Grupo de Teatro
Decreto nº 15.662/2019 – Regimento Interno
ESPETÁCULOS
SHAKESPEARE – PAIXÃO & POESIA
SINOPSE: Quem foi, de verdade, aquele que é considerado o maior dramaturgo de todos os tempos? Não, o espetáculo não é uma investigação didática sobre William Shakespeare. É um passeio pelo teatro, uma pesquisa deliciosa e bem-humorada sobre sua vida, sua obra e seu tempo. Há tanta curiosidade, tantos dados históricos, tantas descobertas e tanta poesia sobre o dramaturgo inglês – que há três anos comemorou-se os 400 anos de sua morte – que seria preciso muita loucura e muita palavra para falar dela com a coragem dos atores. Macbeth, Lear, Romeu e Julieta, Hamlet e tantos outros personagens de suas mais belas peças de teatro, vão aparecer em cena, com comentários profundos e, algumas vezes, até engraçados. E o próprio William Shakespeare que, 403 anos depois, vai engajar-se numa trupe de teatro muito divertida e apaixonada para falar muito de si e de suas obras. Vai contar de suas paixões, seus medos, suas obsessões, suas profundas reflexões sobre a vida e a morte. É um espetáculo dentro de um espetáculo dentro de um espetáculo! Uma celebração fantasiosa e fantástica para o grande dramaturgo que continua atual e importante, mais do que vivo na experiência do teatro e dos tempos. Mas… É um William Shakespeare além da história oficial, um personagem que se aproxima da ficção e que está a serviço do teatro e sua imaginação infinita e da sua, digamos assim, irresponsabilidade poética. É um William Shakespeare de inspiração, um Shakespeare necessário, que volta para iluminar o espírito da plateia, para derramar-se em paixão e poesia, para preencher tempo e espaço com as mais belas, as mais dramáticas e as mais profundas palavras que um dramaturgo poderoso teve a ousadia de escrever.
FICHA TÉCNICA:
Texto e direção: Edson Bueno
Assistente de direção: Colombina Gasparello
Elenco original: Alfredo Netto, Carlos Alexandre de Andrade, David Dias, Kezia Linhares, Leticia Dovhy, Letícia Hilgemberge, Lucas Rocha, Luciano Bragatto, Mariana Boá, Michella França, Nadhine Rios, Nicole Contin, Nivaldo Santana, Renan Sota e Viviane Oliveira
Cenografia: Paulo Henrique Neto
Figurinos: Evlin Aparecida Frandoloso
Sonoplastia: Colombina Gasparello e Carlos Phantasma
Iluminação: Carlos Phantasma
Maquiagem: Grupo
PRÊMIOS:
- 47º Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa/PR (Fenata 2019): Prêmio de Melhor Iluminação (Carlos Phantasma), Prêmio Júri Popular e Prêmio Especial do Júri.
- 6º Festival Nacional de Teatro de Congonhas/MG (ProfesTeatro 2020): Prêmio de Melhor Figurino (Evlin Frandoloso) e indicação de Melhor Maquiagem, Melhor Cenário (Paulo Henrique Neto), Melhor Atriz Coadjuvante (Viviane Oliveira) e Melhor Atriz (Michella França).
- Moção de Aplauso na Câmara Municipal, proposta pelo vereador Geraldo Stocco.
Assista ao espetáculo na íntegra clicando aqui.
O IMPOSTOR
SINOPSE: Adaptado da obra Tartufo, de Moliére, a peça conta com humor a história de Orgon, um homem de destaque na sociedade que acaba tendo verdadeira adoração por um falso devoto que, com sua hipocrisia, o engana, fazendo com que ele o convide para morar em sua própria casa e transformando-o em seu mentor espiritual.
FICHA TÉCNICA:
Adaptação e direção: Leo Campos
Assistente de direção: Colombina Gasparello
Elenco original: Alfredo Netto, Carlos Alexandre de Andrade, David Dias, Colombina Gasparello, Kezia Linhares, Letícia Hilgemberge, Lucas Rocha, Mariana Boá, Michella França, Nadhine Rios, Nicole Contin, Nivaldo Santana, Renan Sota e Viviane Oliveira.
Iluminação: Carlos Phantasma
Sonoplastia: Carlos Phantasma
Cenário: Paulo Henrique
Figurino: Evlin Frandoloso
TODOS OS NÓS
SINOPSE
“Um novo tempo se inicia após a chegada de um piá, um tar de Berê, que diz que é estudante.
Veja só! Esse caipora veio morar na cidade princesina, vai bizoiá os outros no meio da praça e vai encontrar um povaréu tipicamente ponta-grossense.
Desse lusco-fusco todo surgirão histórias, vivências e memórias de uma forma bem regionalista de ser, nem que caia um toró, loco véio. Crendiospai!”
O espetáculo “Todos os nós”, apresentado pelo Grupo de Teatro de Ponta Grossa (GTPG) reuniu 15 atores e quatro técnicos para contar a vida na cidade como se tudo se resumisse a uma praça, utilizando de simbolismos para contar a história.
A peça, livremente inspirada em um conto de Alberto Portugal, resultou de um trabalho de pesquisa, onde os artistas buscaram se aprofundar quanto aos ícones, símbolos e características da nossa gente, adaptando relatos ao espetáculo musical.
FICHA TÉCNICA
Direção: Paulo Henrique
Assistente de direção: Camila Leria
Cenografia: Nessandra Cordeiro
Figurinista: Evelin
Iluminação: Bya Paixão
Direção técnica: Carlos Phantasma
Livremente inspirada no conto de Alberto Portugal
A MÁQUINA DE SOMAR
SINOPSE
Um espetáculo que aposta em formato diferenciado para integrar o público na trama, “A Maquina de somar”, foi escrita pelo dramaturgo norte-americano Elmer Rice.
Com direção de Emerson Rechenberg, a peça de 1922, retrata o processo de mecanização do trabalho e das relações humanas, no período pós-revolução industrial, de forma crítica e irônica.
“A Maquina de somar”, em sua segunda temporada, contou, além do elenco do GTPG, com a participação de atores voluntários do Grupo de Teatro Universitário (GTU).
A Direção Geral ficou a cargo de Emerson Rechenberg. A iluminação, de Bya Paixão, figurinos de Evlin Frandoloso, cenário de Nessandra Cordeiro e assistência de direção de Camila Leria.
O QUE O MORDOMO VIU
A peça “O que o Mordomo Viu”, escrita pelo autor inglês Joe Orton, com direção de Emerson Rechenberg, retrata, com fina ironia, um dia no cotidiano de uma clínica psiquiátrica britânica na década de 1960, a partir da visão típica do humor inglês: ácida e sutil.
O título faz referência a uma das maiores instituições britânicas que é o mordomo, profissional conhecedor de todos os pecados de uma família e fiel depositário dos segredos.
Uma das propostas inovadoras da direção é a utilização de um elenco formado por seis atrizes, que interpretam os quatro papéis masculinos e os dois femininos da trama.
Atuam no espetáculo: Ana Cláudia Gambassi (Dr. Rance), Dadá Munhoz (Sargento Match), Nadhine Rios (Sra. Prentice), Natalie Fronczak e Mari Zanin (Geraldine Barclay), Vivian Bueno (Dr. Prentice) e Viviane Oliveira (Nicholas Becket).
A iluminação é de Bya Paixão, figurinos de Evlin Frandoloso, cenário de Nessandra Cordeiro e assistência de direção de Camila Leria.
Além da temporada no Cine Teatro Ópera, o espetáculo foi apresentado, como convidado, no XXVI Feteco, em Guarapuava e no 51º Fenata em Ponta Grossa; e ainda, selecionado para a mostra competitiva do 1º Festival de Teatro de Palmeira.
DUZENTOS: A MAIOR CELEBRAÇÃO DE TODOS OS TEMPOS
Para comemorar o bicentenário de Ponta Grossa foi apresentado o espetáculo ‘Duzentos – a maior celebração de todos os tempos’, que reuniu música, dança e teatro de forma simultânea, complementados por projeções e efeitos de iluminação.
Através dessas manifestações artísticas foram retratadas alguns dos momentos marcantes da história de Ponta Grossa, desde que a cidade foi fundo de mar, há milhares de anos, até o momento atual.
As apresentações contaram com o elenco de todos os corpos artísticos estáveis da Secretaria Municipal de Cultura: o Grupo de Teatro de Ponta Grossa, a Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa, o Coro Cidade de Ponta Grossa, a Banda Lyra dos Campos, o Coral das Meninas Cantoras e a Cia. Municipal de Dança, sob a supervisão dos respectivos regentes/diretores.
A Direção Geral ficou a cargo de Emerson Rechenberg. A iluminação, de Bya Paixão, figurinos de Evlin Frandoloso, cenário de Nessandra Cordeiro e assistência de direção de Camila Leria.
CURSO ONLINE DE INTRODUÇÃO AO TEATRO
A equipe técnica do Grupo de Teatro Cidade de Ponta Grossa criou um curso online abordando as várias áreas do teatro. O uso do material é liberado para fins educativos. Clique nas aulas para assistir:
Aula 1 – História do Teatro, com Nivaldo Santana
Aula 2 – Dramaturgia, com Paulo Henrique, Michella França, Carlos Alexandre e Colombina Gasparello
Aula 3 – Cenografia, com Paulo Henrique
Aula 4 – Figurino, com Evlin Frandoloso
Aula 5 – Iluminação I, com Carlos Phantasma
Aula 6 – Iluminação II, com Carlos Phantasma
Aula 7 – Maquiagem, com Colombina Gasparello
Aula 8 – Sonoplastia, com Carlos Phantasma
Aula 9 – Preparação vocal, com Analúcia Godinho (CCPG)
Aula 10 – Preparação corporal, com Colombina Gasparello
Aula 11 – Elaboração de projetos culturais, com Paulo Henrique e Michela França